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Somos um coletivo com membros de diferentes estados e universidades brasileiras que aborda o Antropoceno, os estudos multiespécies e as cosmopolíticas afro-indígenas, sob a perspectiva da arquitetura e do urbanismo, para refletir sobre as implicações dessas práticas nas extensas transformações planetárias e no colapso ecológico, e especular sobre possíveis modos de proteção ambiental, regeneração, reparações históricas e cuidados com a T/terra.

Lexicon

Crônicas da extração à demolição

Arquitetura no Antropoceno: Impasses e Possibilidades

✎ "Lexicon" de experiências e pensamentos baseados em encontros com práticas espaciais e cosmopolíticas afro-indígenas. De A a Z, o "Lexicon" propõe um novo conjunto semântico de palavras e perspectivas para arquitetas e arquitetos em confluência com o que o pensador contra-colonialista e quilombola Nego Bispo propõe como uma "guerra de denominações".

☞ Instalação na Bienal Internacional de Arquitetura de Rotterdam - Nature of Hope

☞ Ver o Lexicon
 

✎ A arquitetura e a sua enorme cadeia de construção civil têm implicações profundas no processo de emergência climática. Os ciclos da construção civil giram em torno da extração planetária extensiva e do descarte dos escombros que se pretendem invisíveis. Contra a percepção mágica e ilusionista que as infra-estruturas da modernidade promovem, apresentamos um conjunto de crônicas com diferentes perspectivas (reais, ficcionais ou especulativas) em torno do processo cíclico de extração-demolição na construção civil. A crônica é um gênero atento à dimensão situada da nossa vida cotidiana, até à mais ínfima parte da nossa experiência na Terra. Neste sentido menor, a crônica pode restabelecer uma consciência necessária das pessoas e do planeta e, ao mesmo tempo, suscitar através das pequenas coisas uma gama completa de problemas planetários.

☞ Instalação na Trienal de Arquitectura de Lisboa 2022 - Terra

☞ Publicado em Ciclos - Trienal de Arquitectura de Lisboa
 

✎ A constatação do Antropoceno evidencia o colapso das estruturas que alicerçaram a modernidade ocidental e, portanto, a impossibilidade da continuação dos modos de vida que esta legitimava. São mundos em ruínas que se instauram, mundos humanos e mundos não-humanos. Nesta nova época geológica, desde que conscientes da catástrofe em curso e daquela ainda por vir, não só a separação entre Natureza e Cultura se faz insustentável, como toda operação humana e humanista de apropriação infinita e gratuita dos ditos recursos naturais. Essa disciplina, assim, visa ensaiar possibilidades de habitar – e de desenhar e (des)construir – que transbordem os velhos dualismos e os violentos e extrativistas modelos coloniais-ocidentais. Em contraposição, propomos um diálogo – pelo debate e pelo projeto – com as práticas, ideias e sensibilidades afro-indígenas e multiespecíficas.

☞ Disciplina realizada em 2022 em rede inter-universitária: Escola da Cidade, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

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